Logo de cara surge a dúvida: como pode um jogo que utiliza um imenso controle com dezenas de botões migrar para uma plataforma que não utiliza botão algum? Em primeiro lugar, a transição não é total, já que Steel Battalion: Heavy Armor é um interessante caso de título que usa o Kinect e o joystick normal do Xbox 360 ao mesmo tempo.
No controle é possível movimentar e atirar com o robô bípede de guerra, enquanto o Kinect serve para interagir com as diversas interfaces da máquina e o pessoal da sua equipe, que fica dentro do robô também.
Por exemplo, ao estender a mão para a direita é possível acessar um painel com outros botões: para cima ativa a luz, para a esquerda está o botão de ejetar e assim por diante. Com um movimento rápido de mãos para os lados - como se desse um tapa no ar - você visualiza os colegas e conversa com eles. No calor da batalha, alguns ficam assustados e decidem fugir e aí é necessário, literalmente, puxá-los de volta e dar um tapa para que recobrem a consciência. Parece bobo, mas durante o jogo contribui para a imersão no combate e diverte.
Visualmente o jogo não impressiona nem um pouco, parecendo mais um game da primeira leva lançada para o Xbox 360 - no já longínquo ano de 2005. Por mais que a versão mostrada estivesse em estágio pré-alpha de desenvolvimento, duvidamos que muita coisa melhore até o lançamento.
A história se passa no ano de 2020 e mostra um futuro em que todo o silício do planeta Terra foi devorado por um estranho micróbio. O fim dos computadores e boa parte dos aparelhos elétricos lança o mundo em um estado de guerra à moda antiga, e é nesse contexto que a China invade e domina quase os Estados Unidos inteiro, deixando apenas 8 estados livres.
O jogador controla o tenente Powers, um dos pilotos de robôs nessa guerra que, segundo os produtores, mostrará combates por todo o planeta. Perguntei se o Brasil seria palco de batalhas no game, mas os produtores deixaram a dúvida no ar com um misterioso "talvez".
Ainda assim, Steel Battalion: Heavy Armor tem como grande diferencial sua forma única de interação para colocar o jogador em um ferrenho combate contra robôs. A proposta de unir o Kinect com o controle convencional é promissora e indica um caminho mais concreto para os chamados jogos hardcore no sensor de movimentos da Microsoft. (fonte: Uol Jogos)
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